The Beatles: História Completa da Banda Que Mudou O Mundo

Formação e os Anos em Liverpool e Hamburgo

A história dos Beatles começa em Liverpool, Inglaterra, em março de 1957. John Lennon, então com dezesseis anos, fundou uma banda de skiffle com amigos da Quarry Bank High School. Inicialmente chamados de Blackjacks, logo mudaram o nome para The Quarrymen.

Em julho do mesmo ano, um encontro crucial aconteceu: Lennon conheceu Paul McCartney, de quinze anos, que logo se juntou ao grupo como guitarrista rítmico.

Em fevereiro de 1958, McCartney apresentou seu amigo George Harrison à banda. Harrison, também com quinze anos, impressionou Lennon com sua habilidade na guitarra, apesar da hesitação inicial de Lennon sobre sua pouca idade. Após insistência e uma demonstração de talento tocando “Raunchy” no andar de cima de um ônibus, Harrison foi recrutado como guitarrista principal.

Nesse período, os amigos originais de Lennon da Quarry Bank foram deixando o grupo.Os três guitarristas restantes, que por um tempo se autodenominaram “Johnny and the Moondogs”, focaram no rock and roll, tocando sempre que conseguiam um baterista. Em janeiro de 1960, Stuart Sutcliffe, amigo de Lennon da escola de arte, juntou-se como baixista após vender uma pintura e ser convencido a comprar o instrumento.

Foi Sutcliffe quem sugeriu o nome “Beatals”, uma homenagem a Buddy Holly and The Crickets. O nome evoluiu para “Silver Beetles” e, após uma breve turnê pela Escócia como banda de apoio de Johnny Gentle, tornou-se “Silver Beatles” em julho de 1960.

Em meados de agosto, o nome foi finalmente abreviado para The Beatles.

Buscando profissionalizar a banda, o empresário não oficial Allan Williams conseguiu uma residência para eles em Hamburgo, Alemanha. Precisando de um baterista fixo, eles recrutaram Pete Best em agosto de 1960. A banda, agora um quinteto, partiu para Hamburgo, onde tocaram em clubes como o Indra Club e o Kaiserkeller, sob contrato com Bruno Koschmider. As apresentações eram longas e exaustivas, levando os membros a usar Preludin para manter a energia.


A primeira estadia em Hamburgo terminou abruptamente. Harrison foi deportado em novembro de 1960 por ser menor de idade e ter mentido sobre sua idade às autoridades.


Pouco depois, McCartney e Best foram presos e deportados por um incidente envolvendo um incêndio acidental. Lennon retornou a Liverpool em dezembro, enquanto Sutcliffe permaneceu em Hamburgo com sua noiva, Astrid Kirchherr, responsável pelas primeiras fotos profissionais da banda e pelo icônico corte de cabelo “exi” (existencialista), que os outros membros logo adotaram.


Os Beatles retornariam a Hamburgo para outras residências nos dois anos seguintes. Durante a segunda estadia, em 1961, Sutcliffe decidiu deixar a banda para focar em seus estudos de arte, e McCartney assumiu o baixo. Foi nesse período que gravaram como banda de apoio de Tony Sheridan, sob a produção de Bert Kaempfert. 


Tragicamente, Sutcliffe morreria de hemorragia cerebral em abril de 1962, em Hamburgo.


De volta a Liverpool, a banda começou a ganhar popularidade local, tornando-se a atração principal do Cavern Club. Suas apresentações energéticas e carisma começaram a atrair uma base de fãs fiel. Foi no Cavern Club que Brian Epstein, dono de uma loja de discos local, os viu tocar pela primeira vez em novembro de 1961.


Impressionado, ele se tornou o empresário oficial da banda em janeiro de 1962, sendo fundamental para lapidar a imagem do grupo e conseguir um contrato de gravação.

A Ascensão Meteórica: Beatlemania e a Conquista Mundial

Com Brian Epstein como empresário, a imagem dos Beatles foi refinada. Os casacos de couro e jeans deram lugar a ternos elegantes, e uma postura mais profissional foi adotada no palco. Epstein buscou incansavelmente um contrato de gravação, enfrentando rejeições de várias gravadoras importantes, como a Decca Records, que famosamente declarou que “grupos de guitarra estão em declínio”.


A persistência de Epstein valeu a pena quando ele conseguiu um teste com George Martin, produtor da Parlophone, um selo da EMI. Martin viu potencial na banda, mas tinha reservas sobre a bateria de Pete Best. 


Seguindo a sugestão de Martin, os Beatles decidiram substituir Best. Em agosto de 1962, Ringo Starr (Richard Starkey), então baterista da Rory Storm and the Hurricanes, outra banda popular de Liverpool, juntou-se ao grupo, completando a formação clássica dos “Fab Four”.


Em outubro de 1962, os Beatles lançaram seu primeiro single, “Love Me Do”, que alcançou um modesto sucesso nas paradas britânicas. No entanto, foi o segundo single, “Please Please Me”, lançado em janeiro de 1963, que catapultou a banda para o estrelato no Reino Unido, chegando ao topo das paradas (ou muito perto, dependendo da parada consultada). O álbum de estreia, também intitulado Please Please Me, foi gravado em um único dia e lançado em março de 1963, solidificando seu sucesso.


O ano de 1963 marcou o início da “Beatlemania”. A popularidade da banda explodiu no Reino Unido, com multidões histéricas seguindo-os por toda parte. Suas aparições na televisão, como no programa Sunday Night at the London Palladium, quebraram recordes de audiência. O lançamento de singles como “From Me to You”, “She Loves You” e “I Want to Hold Your Hand” dominou as paradas, e o segundo álbum, With the Beatles, também foi um enorme sucesso.


A Beatlemania atravessou o Atlântico no início de 1964. “I Want to Hold Your Hand” tornou-se o primeiro número um dos Beatles nos Estados Unidos. Em fevereiro de 1964, a chegada da banda a Nova York para sua primeira aparição no The Ed Sullivan Show foi um evento midiático sem precedentes.


Cerca de 73 milhões de telespectadores assistiram à performance, um recorde para a época. A “Invasão Britânica” havia começado, com os Beatles liderando o caminho e abrindo portas para outras bandas do Reino Unido no mercado americano. Durante 1964, os Beatles dominaram as paradas americanas, chegando a ocupar as cinco primeiras posições da Billboard Hot 100 simultaneamente em abril.


O sucesso foi acompanhado pelo lançamento de seu primeiro filme, A Hard Day’s Night (lançado no Brasil como Os Reis do Iê, Iê, Iê), em meados de 1964. O filme e sua trilha sonora foram aclamados pela crítica e pelo público, mostrando o humor e o carisma da banda. A Beatlemania continuou intensa em 1965, com o lançamento do segundo filme, Help!, e seu álbum homônimo, que incluía a icônica balada “Yesterday”.

Revolução no Estúdio: A Fase Psicodélica e a Experimentação

A partir de 1965, a música dos Beatles começou a mostrar uma crescente sofisticação e experimentação. O álbum Rubber Soul, lançado no final daquele ano, é frequentemente citado como um ponto de virada. As letras tornaram-se mais introspectivas e complexas, e a banda começou a incorporar instrumentos e influências musicais não convencionais, como o sitar indiano, tocado por George Harrison em “Norwegian Wood (This Bird Has Flown)”.


Em 1966, a banda decidiu parar de fazer turnês após um último show em Candlestick Park, São Francisco, em agosto. As turnês haviam se tornado exaustivas e perigosas, e a complexidade crescente de sua música tornava difícil a reprodução ao vivo com a tecnologia da época. Essa decisão permitiu que os Beatles se concentrassem inteiramente no trabalho de estúdio.


O álbum Revolver, lançado em agosto de 1966, levou a experimentação a novos patamares. Considerado por muitos um dos maiores álbuns de todos os tempos, Revolver explorou técnicas de gravação inovadoras, como fitas invertidas (em “Tomorrow Never Knows” e “I’m Only Sleeping”), loops de fita, gravação com velocidade alterada e o uso proeminente de instrumentos de cordas e metais arranjados por George Martin.

As influências psicodélicas eram evidentes em faixas como “Tomorrow Never Knows” e “She Said She Said”, enquanto a diversidade musical ia do pop barroco de “Eleanor Rigby” ao rock pesado de “Taxman”.


O ápice dessa fase experimental veio em 1967 com o lançamento de Sgt. Pepper’s Lonely Hearts Club Band. Concebido como um álbum conceitual, onde os Beatles assumiam o papel de uma banda fictícia, Sgt. Pepper’s foi uma obra-prima de produção e inovação musical.

Utilizando o estúdio como um instrumento, a banda e George Martin criaram paisagens sonoras complexas e imersivas, com orquestrações elaboradas, efeitos sonoros e uma variedade estonteante de estilos musicais. O álbum foi um fenômeno cultural e comercial, definindo a era psicodélica e solidificando o status dos Beatles como artistas visionários.


O ano de 1967 também foi marcado por eventos significativos. A banda participou da primeira transmissão global de televisão via satélite, Our World, apresentando a canção “All You Need Is Love”. No entanto, em agosto, o empresário Brian Epstein morreu de overdose acidental de medicamentos, um golpe devastador para a banda, tanto pessoal quanto profissionalmente. Epstein era a cola que mantinha o grupo unido e administrava seus negócios.


Após a morte de Epstein, a banda tentou gerenciar seus próprios assuntos, resultando no projeto do filme para televisão Magical Mystery Tour. Embora a trilha sonora contivesse clássicos como “I Am the Walrus” e “Strawberry Fields Forever” / “Penny Lane” (lançadas anteriormente como single), o filme em si recebeu críticas negativas, sendo o primeiro grande tropeço artístico da banda.

Os Últimos Anos: Tensões e Obras-Primas Finais

Em 1968, os Beatles viajaram para Rishikesh, na Índia, para estudar Meditação Transcendental com o Maharishi Mahesh Yogi. A experiência inspirou um período prolífico de composição, resultando em muitas das canções que apareceriam no próximo álbum.


Lançado em novembro de 1968, The Beatles, conhecido como o Álbum Branco devido à sua capa minimalista, foi um álbum duplo que mostrou uma enorme diversidade de estilos, mas também refletiu as crescentes tensões e a fragmentação dentro da banda.

Muitas faixas foram gravadas individualmente ou com pouca colaboração entre os membros. O álbum variava do hard rock (“Helter Skelter”) ao folk acústico (“Blackbird”), passando por experimentações vanguardistas (“Revolution 9”). Durante as gravações, Ringo Starr chegou a deixar a banda brevemente, frustrado com as tensões.


As dificuldades continuaram em 1969 com o projeto Get Back, que pretendia ser um retorno às raízes do rock and roll, com gravações ao vivo e um documentário. As sessões, realizadas nos estúdios de Twickenham e depois na sede da Apple Corps, foram marcadas por conflitos, especialmente entre McCartney e Harrison.

O projeto culminou com a famosa apresentação improvisada no telhado da Apple em 30 de janeiro de 1969, que seria a última aparição pública da banda. O material gravado seria posteriormente retrabalhado por Phil Spector e lançado em 1970 como o álbum Let It Be.


Apesar das tensões, os Beatles reuniram-se com George Martin para gravar um último álbum juntos, buscando terminar em grande estilo. Abbey Road, lançado em setembro de 1969, é considerado por muitos como a despedida triunfante da banda.

O álbum apresentava uma produção polida e canções memoráveis, incluindo “Come Together”, “Something” (a primeira música de Harrison a ser lado A de um single dos Beatles) e o famoso medley que ocupava a maior parte do lado B. Embora gravado após as sessões de Get Back/Let It Be, Abbey Road foi lançado antes, tornando-se o último álbum de estúdio gravado pelos Beatles.

Marcos na Trajetória e Discografia Essencial

A jornada dos Beatles foi marcada por uma série de eventos cruciais que definiram não apenas sua carreira, mas também a cultura popular do século XX. Desde o lançamento do primeiro single, “Love Me Do”, em outubro de 1962, que marcou a estreia oficial na Parlophone sob a tutela de George Martin, a banda iniciou uma escalada sem precedentes. O sucesso se consolidou com “Please Please Me” no início de 1963, dando o pontapé inicial para a Beatlemania no Reino Unido.


A chegada aos Estados Unidos em fevereiro de 1964 foi um divisor de águas. A performance no The Ed Sullivan Show transformou-os em fenômeno global, liderando a “Invasão Britânica” e dominando as paradas americanas de forma avassaladora. Esse sucesso foi amplificado pelo lançamento do filme A Hard Day’s Night no mesmo ano, que capturou o espírito da época e o carisma da banda, seguido por Help! em 1965, ambos acompanhados por álbuns de trilha sonora de grande sucesso.


A decisão de parar de realizar turnês em agosto de 1966, após o show em São Francisco, representou uma mudança fundamental. Liberados das pressões da estrada, os Beatles mergulharam na experimentação em estúdio, resultando em álbuns revolucionários.

O lançamento de Sgt. Pepper’s Lonely Hearts Club Band em 1967 é considerado um marco na história da música, um álbum conceitual que redefiniu as possibilidades da gravação musical.

No entanto, o mesmo ano trouxe a trágica morte do empresário Brian Epstein, um golpe que abalou a estrutura da banda e marcou o início de dificuldades administrativas e pessoais. O projeto subsequente, o filme Magical Mystery Tour, apesar de conter músicas inovadoras, recebeu críticas mistas, evidenciando a ausência da orientação de Epstein.


A viagem à Índia em 1968 para estudar Meditação Transcendental foi outro evento significativo, inspirando muitas composições, mas também expondo algumas fissuras internas.

A fundação da Apple Corps em 1968, uma tentativa de criar um conglomerado multimídia utópico, também enfrentou desafios gerenciais. O lançamento do ambicioso Álbum Branco no final de 1968 refletiu tanto a genialidade individual dos membros quanto a crescente fragmentação do grupo.


O início de 1969 foi marcado pelas tensas sessões do projeto Get Back, que culminaram na icônica, e última, apresentação ao vivo no telhado da Apple Corps. Meses depois, em setembro de 1969, lançaram Abbey Road, uma obra-prima coesa que muitos veem como o verdadeiro adeus musical da banda, gravada após, mas lançada antes, do conturbado material de Get Back, que finalmente veria a luz do dia como o álbum Let It Be em maio de 1970, já após o anúncio público da separação.


Paralelamente a esses eventos, a discografia oficial dos Beatles no Reino Unido traça sua evolução musical.


Começando com a energia contagiante de Please Please Me (1963) e With the Beatles (1963), passando pelas trilhas sonoras A Hard Day’s Night (1964) e Help! (1965), e o som mais maduro de Beatles for Sale (1964). 


A transição para a experimentação é evidente em Rubber Soul (1965) e levada ao extremo em Revolver (1966). A fase psicodélica atinge o ápice com Sgt. Pepper’s Lonely Hearts Club Band (1967) e a trilha sonora/álbum Magical Mystery Tour (1967). 


A diversidade e as tensões são palpáveis no duplo The Beatles (Álbum Branco) (1968). A trilha sonora de Yellow Submarine (1969) continha algumas novas faixas. Finalmente, a despedida veio com a sofisticação de Abbey Road (1969) e o lançamento póstumo das sessões de Get Back como Let It Be (1970).

É importante notar que muitas canções importantes foram lançadas apenas como singles e posteriormente compiladas em coletâneas como Past Masters.

O Fim de um Sonho: A Separação dos Beatles

A dissolução dos Beatles não foi um evento súbito, mas sim um processo gradual alimentado por uma confluência de fatores que se acumularam ao longo dos últimos anos da banda.


A morte de Brian Epstein em 1967 deixou um vácuo de liderança e gestão que os próprios membros lutaram para preencher. A criação da Apple Corps, embora bem-intencionada, tornou-se um foco de disputas financeiras e administrativas, exacerbando as tensões.


As diferenças criativas, que sempre existiram, tornaram-se mais pronunciadas. John Lennon, Paul McCartney e George Harrison desenvolveram estilos e interesses musicais cada vez mais distintos.

Harrison, em particular, sentia-se frustrado por ter suas composições frequentemente ofuscadas pela dupla Lennon-McCartney. As sessões de gravação do Álbum Branco e do projeto Get Back foram notoriamente tensas, com discussões e desentendimentos registrados, evidenciando o desgaste nas relações pessoais.


A presença constante de Yoko Ono, esposa de Lennon, nas sessões de gravação a partir de 1968, embora talvez não a causa principal, foi um sintoma e um catalisador adicional das tensões. Sua influência sobre Lennon e sua participação ativa no ambiente do estúdio alteraram a dinâmica interna do grupo, que antes era um círculo fechado.


As disputas de negócios agravaram a situação. Após a morte de Epstein, a banda precisava de um novo gerente financeiro. McCartney favorecia seu sogro, Lee Eastman, enquanto Lennon, Harrison e Starr optaram por Allen Klein, um empresário americano com uma reputação controversa. 


Essa divisão criou um racha profundo e levou a batalhas legais amargas sobre o controle financeiro da banda e da Apple Corps.


Em setembro de 1969, durante uma reunião para discutir o futuro da banda, John Lennon anunciou privadamente aos outros membros que estava deixando os Beatles. Embora tenham concordado em manter a notícia em sigilo por um tempo, a decisão estava tomada. A gravação de Abbey Road ocorreu sob essa sombra, um último esforço colaborativo antes da separação definitiva.


A notícia tornou-se pública em abril de 1970, quando Paul McCartney lançou seu primeiro álbum solo, McCartney. O material de divulgação incluía uma autoentrevista na qual ele confirmava a saída dos Beatles e afirmava não prever um retorno da parceria com Lennon para compor.

Embora McCartney tenha sido frequentemente culpado pela mídia por “acabar com os Beatles”, a separação era, na prática, um fato consumado há meses. O lançamento do álbum Let It Be e do filme homônimo em maio de 1970 serviu como um epílogo agridoce para a carreira da banda.


As consequências imediatas da separação incluíram o início das carreiras solo de todos os quatro membros, que alcançaram graus variados de sucesso. As disputas legais, especialmente relacionadas a Allen Klein e à dissolução formal da parceria dos Beatles, arrastaram-se por anos.

Legado e Impacto Cultural Duradouro

Apesar do fim da banda em 1970, o legado dos Beatles permanece imenso e inegável.
Eles não foram apenas a banda mais bem-sucedida comercialmente da história, vendendo centenas de milhões de discos em todo o mundo, mas também revolucionaram a música popular e influenciaram profundamente a cultura do século XX e além.


Musicalmente, os Beatles expandiram as fronteiras do rock and roll, incorporando elementos de diversos gêneros, desde a música clássica e indiana até a vanguarda e a psicodelia. Eles foram pioneiros no uso de técnicas de gravação inovadoras, transformando o estúdio em um instrumento criativo. Sua abordagem à composição, especialmente a parceria Lennon-McCartney, estabeleceu novos padrões de melodia, harmonia e lirismo no pop.


Culturalmente, os Beatles foram muito mais do que músicos. Eles se tornaram ícones globais, influenciando moda, penteados, atitudes e estilos de vida. A Beatlemania foi um fenômeno social que refletiu e moldou as mudanças culturais dos anos 1960.

A banda tornou-se um símbolo da contracultura e das aspirações de uma geração, abordando temas como paz, amor e experimentação em suas músicas e declarações públicas.

O impacto dos Beatles estendeu-se à indústria musical como um todo.

Eles popularizaram o conceito do álbum como uma obra de arte coesa, em vez de apenas uma coleção de singles. Foram pioneiros nos videoclipes promocionais e na ideia de bandas escreverem seu próprio material. Sua influência pode ser ouvida em incontáveis artistas que vieram depois deles, em praticamente todos os gêneros musicais.


Mesmo após décadas da separação e da morte de John Lennon (1980) e George Harrison (2001), a música dos Beatles continua a ser descoberta e celebrada por novas gerações. Coletâneas, reedições, documentários (como a série Anthology nos anos 90 e Get Back em 2021) e projetos relacionados mantêm sua música viva e relevante.

Paul McCartney e Ringo Starr continuam ativos musicalmente, levando o legado da banda adiante. Os Beatles não foram apenas uma banda; foram um fenômeno que mudou o mundo.


Qual foi o destino de John, Paul, Ringo e George depois dos Beatles? Veja no Vídeo Abaixo:

Referências Principais

• The Beatles – Wikipédia, a enciclopédia livre. Disponível em: https://pt.wikipedia.org/wiki/The_Beatles
• The Beatles | Members, Songs, Albums, & Facts | Britannica. Disponível em: https://www.britannica.com/topic/the-Beatles
• Lewisohn, Mark. The Complete Beatles Chronicle: The Definitive Day-by-Day Guide to the Beatles’ Entire Career. Harmony Books, 1992.
• Davies, Hunter. The Beatles: The Authorised Biography. W. W. Norton & Company, 2009.

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